15.2.17

rosa de amsterdam

Eu quero mesmo é retirar o vermelho de uma rosa de Amsterdam — e pintar com ele as minhas tardes como esta. Eu quero é retirar um pouquinho do azul que me trazem os olhos loucos deste Amor, e depois tingir com esse tanto as minhas noites de luar.

Eu só quero o lado lúdico da coisa, e o lado lúbrico dos dias. Se são úteis, não quero me aproveitar nunca dessa santa e vã utilidade.

No fundo, aqui e agora, eu só quero VIDA — nada mais.

Nada menos.