11.12.10

responsabilidade no amor

Dizem que eu não assumo a “responsabilidade” de uma relação amorosa duradoura.
Ora, não sou eu quem determina o quanto vai durar a relação:
— É o tempo.
É o conjunto das vontades, é a "precisão do sacrifício".
São os medos que não temos, mas sobretudo a coragem.
É a reciprocidade objetiva, é o conceito da loucura inquietante...
Na verdade, são as circunstâncias que determinam a duração de um grande amor.

Portanto, não me culpem por ser breve.



Claro que também já tive algumas relações bastante duradouras:
Dora, cinco anos.
Patrícia, três anos.
Suzana dois anos, ou mais.
Joyce Ann, cinco ou seis anos.
Eliana, Vera, Fábia, Sandra, Beatriz, Paloma, Alessandra, Sônia, Marina, Dayane, Camila, e mais dezenas e dezenas de outras — todas com períodos relativamente longos: seis meses, um ano!
E como não tenho ainda o poder da ubiquidade — nem cento e vinte anos de vida — muitas dessas relações foram simultâneas, superpostas, adjacentes, intercaladas...
Foram — e ainda são. Muitas ainda são.

É a vida!